Por Davi Silveira
Tem poucos momentos na vida em que fico sem palavras. Na maior parte das vezes é quando estou de boca cheia, mas pelo menos em alguns momentos da minha vida é quando chega a Season Finale de uma ótima série. Mas como você pode ficar feliz com uma Season Finale? Vou explicar o motivo.
Se assistimos uma série fácil de entender não esperamos complexidade nos fatos e isso nos frustra as vezes quando chegamos na Season Finale. Ainda bem que estou quase sempre errado, sendo bem modesto. Depois da Season Finale de Arrow eu não esperava nenhuma reviravolta tão grande nessa primeira metade do ano em outras séries, mas Gotham me surpreendeu de novo.
A segunda metade da temporada nos trouxe um título sugestivo, Heroes Rise, nos fazendo acreditar que seria uma aparição prematura de Bruce Wayne como o morcegão, mas não. O real motivo desse título era a respeito de um caminho no treinamento de Bruce, um essencial, que leva-nos ao caminho mais conhecido do passado do Morcego de Gotham, a Liga dos Assassinos. Isso não é nenhum spoiler, pois Alexander Siddig já havia sido confirmado como Ra’s Al Ghul. A propósito, não havia melhor escolha.
Na minha humilde opinião, tivemos uma boa apresentação da Corte das Corujas, e por mais que não seja a mesma coisa do que foi apresentados nas revistas, teve um papel importante no desenvolvimento da temporada, levantando a questão Quem comanda Gotham?. Isso deixou muita gente louca.
Vamos ao que muita gente acha do que se trata a série, Bruce Wayne. Quando vejo o Batman, independente de onde for, eu vejo uma pessoa triste e reprimida, inclusive em LEGO Batman. Essa temporada trouxe um pouco desse lado do Bruce, com o auxílio do Shaman, quem muita gente achou se tratar do Ra’s Al Ghul, que iniciou o treinamento do jovem Bruce. O treinamento era uma espécie de regressão, com propósitos sombrios do Shaman, e isso quase foi a morte de uma pessoa querida. E aquela maravilha de relação estranha entre Bruce e Selina teve seus momentos fortes e fracos, e foi bem explorado, sem exageros.
Nota: 4,5/5