Full Starks, grupo vencedor, conquistou o primeiro lugar desenvolvendo uma ferramenta capaz de medir o desempenho dos estudantes a partir de sua leitura facial.
O Hacking Rio é o maior Hackaton já feito não só no Brasil, mas também em toda a América Latina. Se você nunca ouviu falar em um Hackaton, resumidamente, é um evento onde desenvolvedores e programadores se reúnem para discutir e solucionar os mais diversos problemas propostos.
Foi com o desafio de desenvolver um método capaz de avaliar o engajamento do desempenho dos alunos sem usar provas tradicionais, que a Full Starks o primeiro lugar no concurso. Além do prêmio principal de R$15 mil e o direito à patente dos protótipos, os integrantes da equipe também foram agraciados o “passe hacker”, que dá direito ao grupo de participar da Fase Maker (aceleração online com mentoria, workshops e atividades) por cerca de três meses e depois ser elegível a disputar a final nos Estados Unidos; Gratuidade no teste de DNA, pelo Founder Institute; E pra finalizar, se o grupo fundar sua empresa, o Sebrae Rio levará a equipe para se apresentar no Tech Crunch, em setembro, nos Estados Unidos.
O projeto nomeado de “FocaAí”, usa os sensores da câmera do computador, para poder medir as reações, e uma A.I (Inteligência Artificial), transforma a análise em números, e dessa forma consegue analisar o percentual de engajamento do aluno, coloca-lo em um ranking entre os alunos, e ainda calcular uma provável chance de evasão. A partir disso é possível mudar a forma de abordagem, o formato do conteúdo e dar a oportunidade do professor usar sua criatividade e tornar o assunto mais interessante e compreensível para os seus alunos.
“Apesar de ter sido uma competição, a união de todos os participantes do cluster de educação foi decisivo para o resultado positivo”, comemora Ricardo Moraes, ativador da área no Hacking Rio.