A 5ª temporada de Vikings começou semana passada e já podemos dizer de cara que os próximos episódios serão marcados por uma grande disputa por poder. Para abrir a temporada, lançaram um episódio duplo com fortes emoções. Mas, antes de qualquer coisa, vamos recapitular?
Na quarta temporada, aconteceu a morte de Ragnar (Travis Fimmel) e Lagertha (Katheryn Winnick) assumiu o poder de Kattegat. A tensão entre os filhos de Ragnar e Lagertha, que prometeram vingança por conta da morte de sua mãe Aslaug (Alyssa Sutherland), permanece e sabemos que eles precisarão usar estratégias para derrotar a rainha. Acho que foi bem acertada a ideia de retornar com um episódio duplo. Tinham muitas pendências a serem resolvidas e ainda dá gancho para a conquista de novos territórios e, consequentemente, a criação de novos núcleos, adiantando o que podemos esperar desta temporada. Aliás, a quinta será como a quarta, dividida em dois blocos de 10 episódios, sendo a segunda metade sem data definida de estreia, mas será em 2018.
Essa temporada começa com Ivar, o Desossado (Alex Høgh Andersen), afirmando sua liderança sobre o Grande Exército Pagão. Ele demonstra arrependimento por ter matado seu irmão Sigurd (David Lindström) e diz ter acontecido em um momento de raiva. No entanto, isso prepara terreno para as próximas batalhas dos filhos de Ragnar após vingar a morte de seu pai. Bjorn (Alexander Ludwig) está desbravando o Mar Mediterrâneo e Floki (Gustaf Skarsgård) está sofrendo a perda da esposa Helga e vai navegar de acordo com a vontade dos Deuses. A maré o leva a terras desconhecidas.
Lagertha, Floki e Ivar continuam surpreendendo, pois o elenco consegue aproveitar cada vírgula do ótimo roteiro, entregando interpretações memoráveis. Entre os novos personagens, está Bishop Heahmund, vivido por Jonatham Rhys Meyers, que já tinha aparecido rapidamente na temporada anterior. Ele é um temível guerreiro que defende tanto sua fé quanto seu rei. Tanto os personagens já conhecidos como os recém chegados estão inseridos nas disputas pelo poder e nas tentativas de conquistar outros povos, incluindo aí as regiões de Wessex. Nesses dois episódios não aconteceu uma batalha épica, mas já rolaram uns embates importantes, vislumbrando conflitos posteriores mais intensos.
Eu tinha medo de que o nível caísse após a morte de Ragnar, mas continuo achando a série magnífica ao ponto de não sentir mais tanta falta dele. A série mostrou que não se resume à história de um personagem, portanto podemos esperar que ela consiga se sustentar mesmo após a saída de seu principal protagonista. Adiantando, “Homeland”, o terceiro episódio, teve um trecho divulgado que mostra Heahmund desafiando Ivar no campo de batalha. Sinto cheiro de sangue e que comecem as guerras!